FASES
DO PIONEIRISMO
O primeiro empreendimento
para
a colonização dos campos de
Avanhandava, foi em 1767, quando o Capitão
Geral da Província de São
Paulo, Luis Antonio Botelho de Souza Mourão,
instala nas imediações do
Salto, uma colônia agrícola,
para dar subsistência às tropas
oficiais, que se dirigiam para a fronteira
do Mato Grosso.
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“Os
primeiros aqui que encontrei foram
os Capuchinhos, Amadeu Soliani, Joaquim
Soares, a Loja do sol, Chiquinho e
Emílio, os irmãos, né. Chiquinho do
Sol era comerciante, o Emílio era
o pai do Dr. Ramalho Franco, é...os
dois irmãos da Loja do Sol.”
João José de Oliveira
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Salto
do Avanhandava - começo do século
XX |
Em 1842, algumas famílias saíram
de Pinhuy (M.G.) para Descalvado e, posteriormente,
pelos afluentes do rio Tietê, se apossando
de terras devolutas e trazendo manadas de
gado caracu. Em 1886, essas famí-lias
se confrontaram com os índios nativos
e tiveram que fugir para a margem direita
do Tietê, hoje Ubarana. São
elas: Goulart, Castilho, Ferreira de Souza,
Pinto Caldeira, Corrêa, Pereira Coelho,
entre outras. Em 1904, os herdeiros dessas
terras se uniram a Fernando Ribeiro de Barros,
que chegara com a família em 1902,
e voltaram para retomá-las. (BARROS,
Fausto Ribeiro-Achêgas para a História
de Pennápolis - de 1767 a 1848).
Finalmente, em 1907, chega a Estrada de
Ferro Noroeste do Brasil. Vieram também
os Frades Capuchinhos, que lotearam as terras,
onde hoje está a cidade, construíram
o convento e abriram uma sala de aula de
ensino gratuito, como determinava o documento
de doação das terras, datado
de 07 de dezembro de l906 (o original encontra-se
no 1º Cartório de São
José do Rio Preto).
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Fazenda
de café - 1950
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“De
hábitos modestíssimos, viveu como quis.
No auge do café, anterior à crise de 1929,
quando os fazendeiros e até sitiantes começaram
a comprar automóveis para ir percorrer as
propriedades,
caçoavam do Coronel ainda a cavalo. Respondia
calmo: - Quando vocês voltarem a andar a
cavalo eu já estarei nele.”
Orôncio Vaz de Arruda Filho, referindo-se
a seu pai no livro “Andanças”.
“A
Maria Chica Velha? Quando nós viemos
para cá, ela também estava de saída
para lá (Ubarana), logo que nós chegamos
ela foi embora. Era uma mulher que
tinha uma fazenda aqui...houve uma
divisão de terras...não deram um palmo
de terra para ela. Ela foi embora.”
Enoch
de Paula Ribeiro
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“Em
1910, meu pai abriu um filial em Penápolis,
que naquele tempo se chamava Santa
Cruz do Avanhandava...quando foi em
1914 houve a Grande Guerra, foi uma
crise quase que universal, que arrasou
desde o comércio, as indústrias, tudo.
Então meu pai fechou todas as filiais
da noroeste, fechou a de Jacutinga,
fechou a de Lins e fechou a de Bauru
também, e montou todo o estoque aqui
em Penápolis. E junto com o estoque...
vim eu.”
Francisco
Freitas Franco Chiquinho do Sol
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“Vim
de Franca para Penápolis em 1918, meu pai
já estava por
Terceira série do 1º Grupo Escolar
– 1926
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aqui
desde 1916... o nosso grupo era, naquela
época, onde está a farmácia São Luiz (esquina
da av. Luiz Osório com a rua Dr. Mário
Sabino) ali funcionou o Grupo Escolar.
Depois construíram o prédio, em 1919,
que é esse atual Luiz Chrisóstomo de Oliveira.”
Jerônima Cápua Figueiredo
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