Museu Municipal do Folclore |
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O Museu do Folclore surgiu como um dos objetivos do Centro de Folclore da Fundação Educacional de Penápolis–FUNEPE – entidade criada pelas primeiras turmas de Educação Artística, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Penápolis – FAFIPE – em 1974, com estatuto redigido em 1975 e aprovado em 1977. As peças que deram início ao seu acervo foram coletadas através de Pesquisas de Campo, realizadas por equipes de alunos da FAFIPE, da Faculdade Auxilium de Lins – FAL – e por pessoas da sociedade penapolense interessadas em folclore. Hoje, além das peças coletadas pela diretora do Museu, com apoio da Prefeitura, ainda o Museu recebe muitas doações feitas por visitantes. O Museu não é apenas um espaço em que se expõe uma coleção de objetos que expressam a cultura espontânea e bem aceita do povo. É um espaço que se abre para os estudiosos e pesquisadores de folclore. É ainda uma entidade dinâmica, que, por diferentes modos, procura atingir o público e que está sempre acordada para as motivações que recebe. O acervo privilegia a cultura espontânea da cidade, da região e do país. Conta com mais de 12.000 peças, entre objetos, livros, revistas, apostilas, boletins, relatórios de pesquisa de campo, álbuns de recortes, quadros, fitas gravadas, discos, fotos, slides, filmes e selos. Os objetos são peças raras. Muitos deles foram coletados nos locais de origem. Há peças assinadas por artesãos folclóricos famosos no Brasil e no exterior. Esses objetos estão alguns em Exposição Permanente, distribuídos por tema: Folguedos, Festas, Danças e Instrumentos Musicais, Cerâmicas, Trançados com linha, Utensílios Domésticos, Entalhes, Artesanato com materiais diversificados, Linguagem e Literatura. Os serviços prestados pelo Museu incluem monitoria de visitas, cursos, palestras, oficinas, orientação para pesquisas de campo e para eventos, empréstimos de materiais didáticos e também de materiais para exposição, apresentação de um Museu itinerante de 30 peças folclóricas com fichas informativas e de um Museu itinerante com 20 presépios populares, mantém contatos e intercâmbio cultural com entidades congêneres do Estado de São Paulo e de outros Estados.
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Museu Histórico |
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Criado pelo decreto 33.980, de 19 de novembro de 1958, denominou-se Museu Histórico e Pedagógico “Fernão Dias Paes”, para complementar a rede de museus de mesma natureza no interior do Estado de São Paulo, através do Instituto Histórico e Geográfico. O Museu conta com um acervo formado ao longo de seus 40 anos, no qual ocuparam a direção profª. Maria de Lourdes Freire de Souza Machado, profª. Maria Antonieta Dias de Aguiar Prouvot, profª. Anésia Vince Ferreira, profª. Elizabeth Bergner Dias de Aguiar e profª. Ana Maria Pereira Franco. É rico em significação histórica, em informação e em possibilidades de linguagens bastante variadas, criando condições de montagens de exposições temáticas, conforme a oportunidade. O espaço que ora ocupa foi adequadamente preparado para receber as coleções que estão em exposição. Montado dentro dos padrões da museologia atual, sem desconsiderar as qualidades arquitetônicas do prédio – Patrimônio Histórico – idealizado, construído e ocupado pela administração municipal até 1996. Suas exposições estão dentro dos padrões vigentes, recorrendo à imagem para transmissão da informação, enquanto sua biblioteca atua com mais profundidade sobre os vários aspectos da nossa história. Possui uma Sala de Teleconferências com os equipamentos necesários; um Banco de Dados com registro de cadastro de imigrantes em Penápolis, representando o único no interior do Estado; mantém um ateliê de arte educação para crianças e inicia esse trabalho com jovens; promove eventualmente cursos, exposições e intercâmbios, além de garantir monitoria aos visitantes de qualquer nível de conhecimento ou interesse; desenvolve pesquisas e atende pesquisadores.
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Museu do Sol |
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Arte Primitiva – Naïf
Em 16 de março de 1972, na R. Diogo de Faria, 539 – V. Clementino, SP, a pintora Iracema Arditi reuniu os mais expressivos representantes da Arte Ingênua Brasileira e inaugurou o Museu do Sol. O objetivo desse Museu era permitir que a coleção da pintora ficasse mais próxima do público interessado, que frequentemente interrompia seu trabalho curioso em Arte Naif – Arte Ingênua. Iracema Arditi desejou e criou um espaço para prestigiar a obra desses artistas. Mas por que Museu do Sol? “Nossa terra é toda luz, calor, cores e a pintura ingênua também é isso tudo. É uma pintura de amor, cheia de detalhes” – explica Iracema. Outro sentido do nome Sol: “Tirar esses artistas da penumbra em que se encontram, quase desconhecidos do público”. Durante o III Salão de Artes Plásticas da Noroeste, em 1978, o entusiasmo pelas artes visuais em Penápolis sensibilizou Iracema. Celso Viana Egreja liderava expressivo movimento artístico. Durante um almoço na fazenda Aparecida, empolgada, Iracema doou parte significativa de seu acervo para que a Fundação das Artes de Penápolis instalasse em definitivo com sede própria o Museu do Sol. Inaugurado em 11 de outubro de 1980, a direção do Museu do Sol definiu as prioridades para a ação cultural da Instituição, centrando sua atuação na promoção da obra dos artistas primitivos, através da realização periódica de exposições. O acervo de 335 obras é composto de desenhos, entalhes, esculturas, gravuras, pinturas e objetos que tombados e catalogados encontram-se em exposição permanente. Mantém biblioteca específica em música e artes visuais, atelier artístico com trabalho sistemático de arte-educação, estabelecendo um centro vivo de criação.
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Museu de São Francisco |
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Trata-se de uma homenagem profana que a cidade presta ao seu padroeiro São Francisco de Assis, cujo nome foi também atribuído ao Santuário de Penápolis, um dos raros no Brasil com o nome do Santo de Assis. A idéia de se criar o Museu de São Francisco surgiu em 1980, quando da realização do IV Salão de Artes Plásticas da Noroeste, após consultas aos artistas visitantes. Na ocasião, o então pároco frei Cirilo Bergamasco, em palestra mantida com o presidente da FUNARPE – Fundação das Artes de Penápolis – sugeriu a idéia, que foi aceita e proposta. No ano de 1982, quando se iniciaram, na cidade, as comemorações litúrgicos-religiosas pelo 8º Centenário de São Francisco de Assis, a idéia cresceu e tomou vulto, passando a ser executada. Diversos artistas brasileiros, convidados, elaboraram seus trabalhos – pintura, escultura, desenho, gravura e artesanato – e os doaram à FUNARPE para compor o acervo do Museu. Conforme proposto e aceito, o Museu é composto de um acervo que tem como tema um objetivo único, a vida e obra de São Francisco de Assis, ou seja…São Francisco, o místico; São Francisco e o Irmão Sol; Saõ Francisco e a Irmã Lua; São Francisco e a Natureza; São Francisco e as Aves; São Francisco e os Peixes.
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Galeria de Fotos Web – Penápolis |
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