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Revista

MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO
"FERNÃO DIAS PAES"


Prédio do Paço Municipal, inaugurado em 07.07.1930, destinado á cultura em 1966

Criado pelo decreto 33.980, de 19 de novembro de l958, denominou-se MUSEU HISTORICO E PEDAGÓGICO “FERNÃO DIAS PAES”, para complementar a rede de museus de mesma natureza, no interior do Estado de São Paulo. Iniciativa do então governador Jânio Quadros, através do Instituto Histórico e Geográfico. Comemorava-se, nesse ano, o “Cinquentenário de Fundação da Cidade”- ocasião em que tanto os políticos locais, quanto os profissionais da educação e grande parte da coletividade estavam bastante motivados com a criação de uma Entidade, destinada a buscar e preservar documentos e acervos relacionados à história local. Tudo se encaixava : de um lado, o governo estadual criando museus no interior para complementar a educação formal, de outro, a cidade voltada para a preservação da sua memória. Até um espaço físico (provisório, é verdade) já havia, era uma sala no interior do primeiro ginásio público da região - o Instituto Estadual de Educação Dr.

Museu Histórico - 1997

Carlos Sampaio Filho. No ano seguinte, às 20,30 horas do dia 28 de novembro, o Museu se instalava, em solenidade especial com ata de abertura. Participaram do evento : Dr. Bráulio Sammarco, Professor Dr. Vinício Stain Campos, Dr. Antonio Queiroz Filho, Sr. Orentino Martins (que fora nomeado presidente do Conselho Administrativo do Museu), Frei Felicíssimo do Prado, Wilson Monteiro, Raul Forchero Casasco, Irmã Cecília ,que representava o Educandário e a professora Maria de Lourdes Freire de Souza Machado, nomeada primeira diretora técnica pelo então prefeito, Sr. Joaquim Veiga Araújo, que também estava presente . Na ocasião era diretora do Ginásio.
 Dava-se início às atividades de aquisição, classificação e organização do acervo. Tamanho foi o envolvimento dos penapolenses, que as coleções se formaram rapidamente e em pouco tempo, a sala disponível já era pequena. Inicia-se, então, “uma história de ocupações provisórias”. Foram dezenas de espaços nesses anos todos. Nenhuma outra Instituição dessa natureza, em Penápolis, mudou tanto de endereço.

Visita guiada - 1997

   Em l968, a professora Maria Antonieta Dias de Aguiar Prouvot assume sua direção, dando continuidade às atividades. A professora Anésia Vince Ferreira, desde l976 trabalhava na formação de um Centro de Folclore na Funepe quando, em 30 de agosto de 1980, para sua surpresa, fora designada para a direção do Museu Histórico, do qual nem sabia da existência. Pois o mesmo estava acéfalo e seu acervo guardado, em depósitos totalmente inadequados. Juntou o que restava, convocou as autoridades locais e registrou solenemente o início de uma nova fase. Trabalhou no sentido da preservação da memória da cidade, do patrono e de reconquistar o apoio da comunidade. Esteve à frente dos museus Histórico e de Folclore até 1985, ocasião em que assume a professora Elizabeth Bergner Dias de Aguiar, ali permanecendo até dezembro de 1986. Período em que

Documentos do Acervo do Museu Histórico - 1997

também dirigia o Museu do Sol, fundado em 1972. Em 21 de Julho de 1987, assumo a direção. O acervo encontrava-se numa casa de fundos com a Cozinha Piloto. Seus livros e a parte administrativa ocupavam uma sala de 9 m² nas dependências do Museu do Folclore, na rua Anchieta, 150, onde era antes a Rádio Difusora. Os dois Museus dividiram o mesmo espaço até dezembro de 1991, quando o Histórico se mudou para a rua Santa Clara, 250 e, posteriormente, para a avenida Expedicionário Diogo Garcia Martins, 530.
       A separação representou uma vitória para ambos. A partir de então, conquistou-se a independência administrativa e delineou-se o perfil de cada um.

Banco de dados do museu, inaugurado em 20.01.1997.

Os acervos se definiram e se enriqueceram, os eventos tornaram-se específicos da área de cada um e a nova museografia ficou estabelecida, não só diante dos profissionais da área, como do público em geral. Enfim, os dois Museus cresceram à partir daí. O Museu conta com um acervo, formado ao longo dos seus 40 anos. É rico em significação histórica, em informação e em possibilidades de linguagens bastante variadas, criando condições de montagens de exposições temáticas, conforme a oportunidade.
       O espaço, que ora ocupa, foi adequada-mente preparado para receber as coleções que estão em exposição. Montado dentro dos padrões da museologia atual, sem desconsiderar as carac-terísticas ar-quitetônicas do prédio - Patrimônio Histórico idealizado, construído e ocupado pela administração municipal até 1996.
       O Museu viveu bons momentos em toda sua história. Isso garantiu sua sobrevivência. Dos muitos Museus criados no interior paulista, poucos ainda existem. Isso não se deve somente às suas dirigentes, mas sobretudo ao envolvimento do penapolense, ao orgulho que ele tem em levar aos visitantes, aspectos da nossa história. Penápolis se sobressai nessa área, tem vocação cultural e profissionais sérios em todos os segmentos da área.

Atividade de arte-educação

       Hoje, o Museu não mais se resume a um “depósito de velharias”. Suas exposições estão dentro dos padrões vigentes, recorrendo à imagem para transmissão da informação, enquanto sua biblioteca atua com mais profundidade sobre os vários aspectos da nossa história. Possui uma sala de Teleconferências, com os equipamentos necessários; um Banco de Dados com registro de cadastro dos imigrantes em Penápolis, representando o único no interior do Estado; mantém um ateliê de arte educação para crianças e inicia esse trabalho com jovens; promove eventualmente cursos, exposições e intercâmbios, além de garan-tir monitoria aos visitantes de qualquer nível de conhecimento ou interesse; desenvolve pesquisas e atende pesquisadores. Dinamismo - esse é o lema da nossa equipe, que sempre trabalhou coesa. Por isso o sucesso do Museu Histórico.

Ana Maria Pereira Franco

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