Home
 PROGRAMAÇÃO
  Cinema
 LAZER E CULTURA
  Museus
  Música
  Teatro
 CIDADE
  Coletânea Histórica
  Mapas
  Dados da Cidade
  1ª Casa
  História
  Indústria
  Turismo
  Saúde
  DAEP
 TRÊS PODERES
  Executivo
  Legislativo
  Judiciário
 COMARCA
  Alto Alegre
  Avanhandava
  Barbosa
  Braúna
  Glicério
  Luiziânia
 COLUNAS
  Poetagem
  Radar
 CLUBES
  Penapolense
  Lago Azul
  Salto  Avanhandava
  Parque Aquático
 ENDEREÇOS
  Comércio
  Gastronomia
  Indústrias
  Lazer e Cultura
  Serv-festa
  Saúde
  Utilidades e 24h
 SERVIÇOS
  Guia Saúde
Revista

IMIGRAÇÃO ESPANHOLA
Carnaval da Sociedade Espanhola Carnaval da Sociedade Espanhola - 1938 Sentada:Floripes Fernandes. Em pé:1-Isabel Serrano, 2-Olga Moreno, 3-Pilar Fernandes, 4-..., 5-Joana Serrano.

Com a proclamação da República, em 1889, boa parte da responsabilidade de trazer imigrantes é passada aos estados. Os estrangeiros residentes em 15 de novembro eram considerados cidadãos brasileiros.
       Os paulistas haviam fundado a Sociedade Promotora de Imigração, o meio pelo qual assumiam a tutela da política de colonização e imigração. Através dela e graças a riqueza criada pelo café, os fazendeiros paulistas dão continuidade à importação de braços para a lavoura.
       Entre 1889 e 1930, o número de imigrantes em S. Paulo é de 2.033.654, representando 57,7% do total nacional. Desse, um contingente de 374.658 era de origem ESPANHOLA. Na década de 1910, esse grupo representava 30,30% da imigração, invertendo essa posição na década seguinte, caindo para 13% do total.
       Coincidentemente, entre 1917 e 1924, os Estados Unidos da América do Norte limitam drasticamente a imigração, enquanto que no noroeste do estado de S. Paulo, a estrada de ferro avançava para Corumbá, plantando cidades, que nasciam com o surgimento das fazendas de café. Enquanto as estradas de ferro se estendiam para o oeste, o imigrante espanhol, não se adaptando ao trabalho do campo, faz o percurso inverso. Vai ao encontro dos grandes centros urbanos, onde dedica-se a atividades comerciais ou industriais, aos poucos formando seu próprio campo de ação. Sobressaíam-se na indústria têxtil, no mercado cerealista, de frutas e óleos, como revendedores, comercialização de ferro-velho e hotelaria. Um pequeno contingente se dirigiu para a noroeste.
       Em 1925, 2,9% da população penapolense era constituída de espanhóis, que se concentraram no antigo Bairro Alto - hoje Vila Martins. Ali criaram o Clube Recreativo Hispano Brasileiro - Sociedade Espanhola. Precursores do carnaval em Penápolis, promoviam durante todo o ano bailes, espetáculos teatrais e outros eventos sócio - culturais. Gente alegre e descontraída, não perdia oportunidade de brincar com assuntos ou fatos locais e levá-los à público com o objetivo de chamar à reflexão sobre esses acontecimentos.

 

“Quando eu vinha para a cidade, ficava na casa da minha tia, lá no Bairro Alto - hoje Ginásio de Esportes. A Vila Martins, fizeram depois.” Mercedes Sanches Garcia “A cidade era pequena...tinha como famílias de patrícios: Martin;. Origuela; Caparroz; Duran... são famílias antigas, que ajudaram no desenvolvimento da cidade.”

João Francisco Romera

“O imigrante calculou uma coisa, depois que chegou aqui, ele viu que o vizinho do lado direito falava uma língua que ele não entendia e o do lado esquerdo, outra que ele também não entendia. Então ele desesperou, só não voltou por falta de recursos.”

José Antonio Gualda Martins

“...viemos porque no tempo de guerra que tinha na Espanha, os meus irmãos mais velhos iam ser convocados, por isso vendemos tudo e viemos para o Brasil, prá ninguém nos afastar de casa, prá ninguém perder a vida. Viemos em 1909, chegamos em Glicério em 1915.”

Antonio Cortez Amore

Família Perez Imigrantes espanhóis - 1925
João Perez, Joana Serrano Perez, Bernardina Perez Serrano, Manoel Perez

 

“Minha mãe tinha de socar o arroz e feijão para comer, coisas que ela não estava acostumada a fazer. Na Espanha, minha mãe tinha empregada, pajem para nos cuidar e aqui, ela é que era empregada”.

Sara Herradon Blasques

 

“Nunca andávamos descalças, o nosso calçado nós fabricávamos, era de corda”.

Encarnacion Gabarron Perez Pastora de Ovelhas
natural da Província de Múrcia

 


“Chegaram aqui no Brasil e foram para Jaboticabal e lá ficaram 7 anos, depois vieram para Penápolis. Vieram plantar café na fazenda do Sr. João Rodrigues Manzano, na fazenda Jacutinga...assim eles juntaram dinheiro e compraram terras aqui no bairro do Paraguai.”

Tereza Aparecida Caparroz Castilho

“Certo dia, convidei minha senhora para dar um passeio pela cidade, não havia ruas e sim uns trilhos que dava para passar(Glicério - 1913). Lá, andando, chegamos a Igreja que era um quartinho pequenino, o qual servia de sino uma enxada velha. Lá íamos rezar o terço em companhia do Sr. João Viole, Manoel Inácio, o Saulo Bim, Pedro Storte, etc... Lá, naquela capela foi batizada a minha filha mais velha, Josefa, que por sinal, ainda e lembro bem, que não tinha sal e o padre teve que buscar emprestado no vizinho mais próximo."

Antonio Reche

Volta
 TEMPO
Previsão

 WEBMAIL
Fale conosco

 EXPEDIENTE
Edição da Cidade Virtual  Penápolis
Resolução mínima de 800x600 © Copyright 1997
Site produzido e atualizado por Espaço Cibernético - www.ecibernetico.com.br e-cibernetico